Em visita à cidade de Mogi Mirim, o deputado, vice-presidente da Comissão de Educação e Cultura da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (ALESP), concedeu entrevista ao Jornalista Marcelo Agostinho do Jornal Tribuna das Cidades e ao Jornalista Flávio Magalhães do jornal Impacto, abordando temas cruciais que vão desde a educação até o cenário político nacional.
TDC: Deputado o Senhor é vice-presidente da Comissão e Cultua da ALESP, quais os desafios que o senhor tem enfrentado nessa Pauta tão importante?
O parlamentar enfatizou a educação como “uma das pautas mais importantes, se não for a mais importante de todas”, pois é através dela que se resolvem os problemas da sociedade, como segurança pública, saúde e corrupção. Destacou o trabalho intenso na comissão, apesar das dificuldades impostas pela oposição.
Entre os projetos aprovados, o deputado mencionou a implementação da Educação Financeira nas escolas, sancionada pelo governador Tarcísio de Freitas, e a base do programa “Viva Bem”, que oferece auxílio psicológico a professores. “O professor tem sofrido muito com essas questões, além da falta de salário, da precariedade da infraestrutura, tem uma questão psicológica muito grave”, afirmou, ressaltando o sucesso do programa, que já realizou 500 mil consultas no primeiro semestre. O foco, segundo ele, é o aluno, mas sem esquecer que “sem professor não tem aluno, não tem escola”.
Impacto: Deputado o mandato do Senhor e o mandato do vereador Wagner está muito alinhado, essa e terceira vez que o senhor vem pra Mogi Mirim o que mais estão convergindo nos 2 mandatos?
Deputado: O deputado evidenciou o forte alinhamento com o vereador Wagner, destacando a atuação conjunta em diversas frentes. Ele se posicionou “totalmente contra” o fechamento da escola estadual Monsenhor Nora, um “patrimônio, uma escola de 80 anos”, e informou que a Seduca (Secretaria da Educação do Estado de São Paulo) garantiu que a escola não fechará, buscando uma composição para sua divisão de uso.
Outros pontos de convergência incluem a conquista da escola cívico-militar para Mogi Mirim, iniciativa do vereador Wagner, que está aguardando desdobramentos judiciais após ações do PSOL e do Tribunal de Contas. A escola São Judas Tadeu já foi selecionada para receber o modelo.
Na área de segurança, o deputado, que preside a Frente Parlamentar em Apoio ao Corpo de Bombeiros, trabalhou junto ao prefeito de Mogi Mirim para liberar verbas para os bombeiros. A ideia é que o Corpo de Bombeiros Militar e o Municipal atuem em conjunto, com o militar treinando o municipal, para oferecer um serviço ainda melhor à população. Ele elogiou a preocupação do prefeito de Mogi Mirim com a questão.
TDC; O projeto de lei de sua autoria de câmeras nas salas de aulas tem o objetivo de combater violência, trafico entre outras, também tem o objetivo de proteger o corpo docente?
Deputado: A instalação de câmeras nas escolas estaduais, proposta do parlamentar, visa proteger “pessoas de bem”, incluindo professores e a maioria dos alunos, combatendo violência, armas e drogas. Ele citou exemplos de como as câmeras ajudam a dirimir dúvidas em acusações, protegendo o professor.
Impacto: O senhor como deputado do PL e tem deputados do PT, Psol nesse tempo de polarização política, como o senhor concilia esses conflitos?
Deputado: Questionado sobre a polarização política na ALESP, o deputado afirmou que “o bom político tem que aprender a conviver com o diferente sem ceder”. Ele reconhece as dificuldades em pautas mais sensíveis, como a escola cívico-militar, mas citou o projeto que obriga as escolas a tocar o Hino Nacional uma vez por semana, que avançou sem a esperada oposição da esquerda. Criticou o uso de “mentiras” e “proselitismo político não verdadeiro” por parte da oposição.
TDC: Deputado qual sua opinião sobre a operação que aconteceu no Rio de janeiro?
Ao abordar a polêmica operação policial no Rio de Janeiro, o deputado classificou a situação como “muito triste” e uma “vergonha”, descrevendo-a como um “cenário de guerra” que reflete décadas de combate ao crime organizado no Brasil. Ele defendeu a atuação policial, afirmando que “a polícia nunca dá o primeiro tiro” e que a culpa não é da corporação.
O parlamentar criticou duramente a postura de partidos como PSOL e PT, mencionando a deputada Talíria Petrone e seu projeto para proibir drones da polícia, contrastando com o uso de drones por criminosos. “Essa defesa que a esquerda tenta fazer do bandido, ela é algo muito grave”, declarou, lamentando que se fale nos mortos sem mencionar os policiais que perderam a vida na operação. Para ele, “se alguém tem que morrer, é que seja o bandido”, mas ressalta a importância de treinamento e acompanhamento psicológico para as forças de segurança.
Impacto: Como o senhor essa Representação da oposição que recentemente pediu a cassação do senhor no conselho de ética da ALESP?
Deputado: Sobre os pedidos de cassação de seu mandato no Conselho de Ética da ALESP, o deputado informou que é a quarta vez que isso acontece e que o caso está em segredo de justiça, embora ele não tenha solicitado. Ele defende sua inocência, classificando a denúncia como “falsa” e “mentira”, e acredita que os pedidos serão arquivados. Afirmou que a oposição utiliza “pautas sérias para causar um problema político”.
Quanto às eleições de 2026, o deputado expressou que o presidente Bolsonaro é o candidato ideal, por representar a necessidade de “romper” com certas estruturas. Embora elogie o governador Tarcísio de Freitas como “o melhor nome” da direita com mandato, acredita que ele dificilmente concorrerá à presidência. “Tarcísio dificilmente vai vir para presidente”, disse, citando que o governador não tem pressa, tem um projeto de oito anos em São Paulo e que a família não apoia a candidatura presidencial, além de prever um “país quebrado” para o próximo presidente.
TDC: O que espera com o lançamento da Frente Parlamentar da Agricultura?
Deputado: A visita à Mogi Mirim culminou no lançamento da Frente Parlamentar da Agricultura na Câmara dos Vereadores, iniciativa do vereador Wagner. O deputado, representante do Agro na ALESP, destacou a importância da frente para “organizar e levar as demandas adiante” dos produtores rurais da região, seja para a prefeitura, secretarias estaduais ou federais. Ele reconheceu que a direita “ainda somos muito desorganizadas, muito amador” e elogiou a iniciativa do vereador como “fantástica” para o setor.

Foto: Flávio Magalhães






