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GP de São Paulo pode “surpreender” com presença de público.

A decisão, no entanto, depende do sucesso do programa de vacinação contra a covid-19.

O GP de São Paulo de Fórmula 1, marcado para 7 de novembro, pode ter público de acordo com o Secretário do Turismo do Estado de São Paulo, Vinicius Lummertz, que disse ainda que o evento pode “surpreender” em relação à quantidade de ingressos que poderão ser vendidos. A decisão, no entanto, depende do sucesso do programa de vacinação contra a covid-19.

“Em novembro, o quadro em São Paulo é de vacinação de praticamente 100% da população. Essa é uma conversa que eu tive com o próprio governador. Nós sentamos, conversamos e ele me mostrou o número que recebeu do Instituto Butantan e a tendência é que nós tenhamos não só um Grande Prêmio, mas um bom Grande Prêmio, com bom público, porque é novembro. A maior parte do Brasil vai estar vacinada.” Perguntado se, na pior das hipóteses, o GP de São Paulo teria 40% da lotação máxima e, na melhor, as arquibancadas cheias, o secretário disse que a prova pode surpreender, sempre relacionando a decisão ao número de vacinados. “É difícil fazer previsão até do passado. A gente tem dificuldade de prever o passado no Brasil. Mas, seguindo um cenário razoável de vacinação, imaginando que nós consigamos seguir o ritmo atual, compensando estes atrasos, colocando mais Pfizer – a gente não sabe se bem a vacina russa também. Nesta composição, e é assim que são feitos os estudos, imaginando mais e menos, o que você está falando (e aí não sou eu quem falei, foi o jornalista) acho que isso é razoável. E, talvez, possamos sonhar até com mais. Mas o que acontece no setor dos eventos? Os produtores precisam pensar de forma conservadora, se não eles têm prejuízo. Acho que o cenário que você apontou é provável e podemos surpreender, com a gestão das vacinas.

Os ingressos para o GP de São Paulo, que mudou de nome com a assinatura de um novo contrato no final do ano passado, ainda não estão à venda. Em 2020, a prova foi uma das várias canceladas devido à pandemia e, em 2021, está na lista das maiores dúvidas da categoria, juntamente com México, Japão, Singapura e o GP da Turquia, que entrou no lugar da etapa candense, que não será realizada. A corrida da China foi a primeira a cair no calendário que ainda prevê a realização de 23 GPs no ano.

Das quatro provas realizadas até agora, duas tiveram público: Bahrein e Espanha. Em ambos os casos, o número de ingressos vendidos foi bastante reduzido. Na Espanha, prova realizada no último domingo, foi permitida a entrada de somente 1.000 torcedores e o dinheiro dos demais ingressos que já tinham sido comercializados foi devolvido. Outras provas europeias, que acontecem nos próximos meses, estão adotando o mesmo sistema, abrindo a venda de ingressos com a ressalva de que, na data da prova, talvez não seja possível contar com público ou seu número será reduzido.

Mas também existe a expectativa de vermos alguns GPs com casa cheia nesta temporada. Os promotores do GP da Grã-Bretanha acabam de anunciar a abertura da comercialização de mais uma arquibancada devido à alta procura de ingressos. O país é um dos líderes mundiais em termos de vacinação, com mais da metade da população tendo recebido pelo menos a primeira dose. A expectativa é de que a população adulta seja vacinada até agosto, e a reabertura total do país deve acontecer no final de junho. O GP da Grã-Bretanha está marcado para dia 18 de julho.

Outra prova que deve contar com uma grande presença de público – ou até mesmo casa cheia – é o GP dos Estados Unidos, dia 24 de outubro, em Austin, no Texas. Os promotores da etapa norte-americana, inclusive, confirmaram um show de Billy Joel para o sábado após a classificação, e os ingressos se esgotaram rapidamente.

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