A direção da Santa Casa, com apoio da Prefeitura de Mogi Mirim, já deu início às obras de reparos e reforma dos telhados afetados pelas chuvas dos últimos dias 8 e 9 de dezembro, que causaram alguns transtornos ao hospital. De acordo com o administrador da Santa Casa, Daniel de Carvalho Frugolli, 75% do telhado existente próximo ao PSC (Pronto Socorro Central) já está concluído.
Essa cobertura, durante a forte tempestade do dia 8 e que teve um volume pluviométrico altíssimo, foi a responsável pelo aparecimento de várias goteiras no PSC. “Esse telhado não havia sido reformado há muito tempo e precisava de um restauro e substituição de telhas”, explicou.
O administrador disse ainda que, imediatamente, o hospital contratou uma equipe para realizar os trabalhos e minimizar, ao máximo, os problemas causados aos usuários do PSC. De imediato, foi constatado a necessidade de realizar a substituição total da parte afetada, não indicando manutenção e sim a troca por um telhado novo.
A previsão era que as reformas durassem 10 dias, mas Daniel acredita que o prazo será bem menor. Já em relação ao setor de hemodiálise, que ainda apresenta alguns pontos com problemas, a Santa Casa já providenciou o reparo, com a finalização da análise técnicas e o início das obras de reparação.
Dentro de mais alguns dias, esse trabalho também estará concluído, segundo as estimativas de Daniel. “São setores importantes do nosso hospital que, inclusive, não puderam esperar uma estiagem. Começamos os reparos debaixo de chuva mesmo”, salientou. Apesar dos transtornos, o administrador ressalta que, em nenhum momento, o atendimento foi suspenso na hemodiálise ou no PSC.
“Nem mesmo as reformas afetarão os trabalhos na Santa Casa”, reforçou. Ele só lamentou as críticas injustas que o hospital vem sofrendo por parte de uma minoria que também nada faz para ajudar o hospital em momentos como esse.
Mas por outro lado, ele agradeceu o apoio da maioria dos usuários que entende que a Santa Casa vem se esforçando para oferecer, cada vez mais, um atendimento de qualidade à população. “E é esse apoio que nos move e nos fortalece para continuarmos firmes no propósito de reerguer a Santa Casa”, finalizou.
Vale destacar que nos últimos dias, Mogi Mirim e região vem sendo atingida por fortes tempestades, com índices pluviométricos acima da média e que têm causado transtorno também ao setor privado. Além disso, no caso as Santa Casa, é preciso levar em consideração que se trata de um prédio com mais de 100 anos.