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Santa Casa é palco de mais uma doação de órgãos

Foram doados um fígado, dois rins e duas córneas retirados de um paciente em morte cerebral na tarde de ontem

A Santa Casa de Mogi Mirim, mais uma vez, foi palco de uma operação de captação de órgãos para transplante, sob responsabilidade da Organização de Procura de Órgãos do HC (Hospital de Clínicas) da Unicamp. Na tarde de segunda-0feira (2), as enfermeiras Julieth Lage e Fernanda Ferrarezzi, ambas da equipe do HC, estiveram no hospital mogimiriano para acompanhar a retirada dos órgãos.

Ao todo foram captados duas córneas, dois rins e um fígado, retirados de um paciente com morte cerebral constatada e que estava internado na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) da Santa Casa. Julieth explicou que outras equipes de hospitais, como de Sorocaba e Barretos, também iriam enviar equipes a Mogi Mirim para captar esses órgãos.

Já a equipe da Santa Casa, que recepcionou os colegas de outras cidades, foi formada pelos médicos Danilo Winckler e Isabela Correa (ambos da UTI), as enfermeiras da UTI Kimberly Rizzettto e Anielli Cristina, além de Patrícia Ribeiro Ferreira, coordenadora de enfermagem dessa unidade.

Danilo explicou que antes da captação dos órgão, primeiro é preciso constatar a morte cerebral, por meio de dois exames clínicos, um doppler transcraniano e um teste de apneia. Mesmo após a constatação da ausência das atividades cerebrais, a família do paciente ainda precisa ser consultada para saber se está de acordo com a doação dos órgãos.

ATO NOBRE

Já Julieth explica que o bom acondicionamento dos órgãos após a retirada e o transporte rápido até o receptor, são fundamentais para o sucesso do transplante. O administrador da Santa Casa, Daniel de Carvalho Frugoli, estava emocionado com mais essa importante colaboração da Santa Casa para com o transplante de órgãos no Estado de São Paulo.

“Serão cinco pessoas beneficiadas por essas doações”, salientou. O secretário da Saúde, Mauro Nunes Júnior, ele próprio, um transplantado, fez questão de acompanhar de perto o trabalho das equipes. “Também fui salvo por um doador e sei como isso é importante. Agradeço a todos os profissionais envolvidos nesse processo e, em especial, à família do doador por esse ato nobre”, externou.

Dependendo do local onde está o receptor, os órgãos serão transportados por aeronaves da Polícia Militar que, anualmente, fazem mais de 900 missões desse tipo em aviões e helicópteros. O Governo do Estado também tem um programa, o TransplantAR Aviação Solidária, que utiliza aeronaves privadas de forma voluntária.

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