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Saúde fará nebulização em algumas áreas da Zona Sul

Medida visa a eliminação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, mas colaboração dos moradores continua sendo fundamental

Durante toda esta semana, a VA  (Vigilância Ambiental) da Secretaria da Saúde pretende realizar ações de nebulização costal contra o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, em algumas áreas dos bairros Jardim Primavera, Vila São José e Aterrado, todas na Zona Sul da cidade. A operação só será suspensa em caso de chuva, sendo remarcada para o dia subsequente.

A nebulização costal é um método pelo qual o aplicador utiliza o equipamento acoplado ao corpo – como uma mochila – e realiza a aplicação do inseticida nas áreas externas da residência, como quintal, corredores, garagem, dentre outros.

Esse método é bastante eficaz contra o mosquito alado, mas não elimina os ovos ou  larvas do Aedes aegypti. Por isso, é importante que os moradores também colaborem, mantendo os quintais limpos e livres de objetos que possam acumular água.

A médica veterinária Vivian Delalibera Custódio, gerente da VS (Vigilância em Saúde), órgão responsável pela operação, explica que estas ações de nebulização tem, como objetivo principal, reduzir rapidamente a população dos mosquitos adultos interrompendo, desta forma, a transmissão.

Isso ocorre pela eliminação dos vetores da doença que já estão infectados e podem picar mais pessoas. “Desta maneira, diminuímos o risco de novos surtos ou epidemias”, reforçou Vivian. Ela insiste que, embora a nebulização seja importante, sem a eliminação de criadouros o problema persiste.

A Zona Sul foi escolhida para esta operação porque concentra o maior número de casos após a epidemia que se abateu sobre Mogi Mirim no verão passado. Para Vivian, com a realização dessas nebulizações, assim como a ajuda da população, diminui-se as chances de que uma epidemia se repita no próximo verão.

“Nesta estação, as altas temperaturas e as chuvas proporcionam um ambiente propício a proliferação do mosquito e, consequentemente, o aumento nos casos de dengue”, acrescentou. Vale lembrar que este ano, Mogi Mirim registrou quase 12 mil casos de dengue.

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