Apesar de toda a divulgação e dos apelos das autoridades de Saúde, o mutirão de vacinação contra a Influenza, ocorrido no último sábado (10), imunizou apenas 659 pessoas. Todas as UBSs (Unidades Básicas de Saúde) da cidade ficaram das 8h00 às 14h00 a disposição dos grupos prioritários para aplicar o antigripal.
Em Mogi Guaçu, cidade com quase o dobro da população de Mogi Mirim, o resultado foi ainda menor, com apenas 581 vacinados, mesmo a campanha sendo estendidas até as 15h00. Apesar de o resultado não ter sido o esperado, a coordenadora da VS (Vigilância em Saúde), Vivian Delalibera Custódio, mostra-se otimista.
Ela garante que outras ações de imunização em massa serão realizadas pela Secretaria da Saúde nas próximas semanas. Mogi Mirim, inclusive com a liberação da vacinação para o público em geral. “O problema é que quando uma pessoa deixa de se vacinar, coloca a vida dela e de outras pessoas em risco”, alerta.
Vivian dá como exemplo o caso de uma pessoa gripada que, de acordo com ela, pode transmitir a doença para dezenas de outras pessoas. “Para evitar isso, somente com a vacinação daqueles grupos em que a imunização está indicada”, acrescenta.
Em Mogi Mirim, das mais de 26 mil pessoas que fazem parte dos grupos prioritários, como crianças com até seis anos, idosos, deficientes, gestantes, professores, indígenas, pessoas em situação de rua, profissionais da saúde e da segurança, dentre outros, menos da metade foi imunizada.
A vacinação contra a Influenza passou a integrar o calendário oficial do PNI (Programa Nacional de Imunizações), transformando-se em uma ação de rotina em todo o país. Infelizmente, nas redes sociais, ainda há pessoas postando desinformações contra a vacina, sem qualquer base científica. Para as autoridades de Saúde, pior do que essas pessoas são os que acreditam nelas.