PUBLICIDADE

publicidade

Albergue Noturno: Sem subsídio, atendimento é reduzido

Redução da folha de pagamento e da oferta de serviços. Estas foram as principais medidas que foram tomadas pela administração do Albergue Noturno “Nair Simone Panciera” para prosseguir com a atividade.

Desde o final do ano passado, a instituição não recebe recursos municipais por não se enquadrar nas regras do CNAS (Conselho Nacional de Assistência Social). E, consequentemente, desta forma, não tem mais inscrição junto ao CMAS (Conselho Municipal de Assistência Social).

Uma das formas encontradas foi o corte do almoço, mantendo café da manhã, jantar e o pernoite. “Estamos administrando com a receita que temos”, comenta o diretor da instituição que é mantida pela Associação Espírita “Vinha de Jesus”, Tomé Panciera. Ele diz que sempre atendeu as pessoas em situação de rua, mas também famílias vítimas de despejo, por exemplo, até que encontrem novo imóvel. “Até mulheres vítimas de maus-tratos já foram assistidas numa época”, recorda.

Atualmente, Tomé frisa que não tem como arcar com as exigências da nova política de assistência social porque os gastos aumentariam consideravelmente. “É a primeira vez em 60 anos que isto acontece”, lamenta. Por outro lado, reconhece que foi grande a mudança no perfil da população que vive em situação de rua e, portanto, é assistida. Afinal, a maioria é usuária de drogas, que procura o albergue para fugir de traficante, por exemplo. “Aí, já deixa de ser uma entidade assistencial”, pontua.

Tomé relata ainda que não participou do último chamamento porque o valor ofertado não cobria as despesas. A ajuda vem do apoio da comunidade em geral por meio da doação de mantimentos, roupas e calçados. Assim, quem chega ao albergue segue tendo pernoite, banho, jantar e o café da manhã, desde que respeite as regras da instituição que proíbe uso de álcool e drogas, entre outras.

 NOVA POLÍTICA

A secretária Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social, Leila Maria Ramos, explicou que a política de Assistência Social é regida por uma hierarquia, tendo os conselhos formados por parte de representantes civis e parte de representantes do Poder Público. “E há uma tipificação dos serviços por parte do Conselho Municipal de Assistência Social. E tem ainda a vigilância sócioassistencial que acompanha estes serviços”, comenta a secretária sobre a fiscalização destas regras. No caso da assistência às pessoas em situação de rua, ela relata que está tipificada para o desempenho do trabalho em Mogi Guaçu a Comunidade Caminho para a Paz.

Quer dar um gás nos seus negócios? Anuncie aqui!

Não é permitido a cópia do conteúdo deste site.

Entrar em contato
Quer anunciar com a gente?
Fale com um dos nossos consultores!