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SANEAMENTO RURAL Agentes comunitários de saúde estão conhecendo projeto

Para isso, reuniões foram feitas na Secretaria de Saúde, com a participação de engenheiros do Saae e Secretaria de Obras

O PMSR (Plano Municipal de Saneamento Rural) foi apresentado na tarde de terça (13) e quarta-feira (14), aos ACS (Agentes Comunitários de Saúde) que atuam na zona Rural do Município, no auditório da Secretaria de Saúde. A apresentação foi feita pelo engenheiro agrônomo Valdir Luiz Biazotto, da Secretaria de Obras, e pela engenheira civil do Saae (Serviço Autônomo de Água e Esgotos), Renata de Faria Rocha Furigo.
O plano pretende apresentar um diagnóstico da realidade sanitária do campo e as consequentes ações na solução dos problemas que forem detectados. Para isso, os ACSs irão participar do levantamento ambiental da Zona Rural, juntamente com os técnicos da empresa TCA Soluções e Planejamento Ambientais, cujo objetivo é traçar, em 12 meses, um diagnóstico completo da situação sanitária dessa região.
Valdir disse que uma das principais propostas desse ambicioso projeto é substituir as fossas negras por biodigestores. “Vai ser uma mudança radical para as pessoas que vivem no campo, seja do ponto de vista ambiental e, principalmente, de saúde”, apontou. O engenheiro revelou que o PMSR será bancado com recursos da Fehidro (Fundo Estadual de Recursos Hídricos) e apenas uma pequena parte vai ser financiado com verbas municipais.
“É importante deixar claro que o produtor rural, sitiante ou chacareiro não vai ter despesa alguma com esse projeto. Será custo zero para eles”, ressaltou. Renata Furigo, por sua vez, lembrou que outro objetivo primordial do PMSR será a universalização do saneamento básico aos moradores do campo.
Ela comentou que a Zona Rural vive, há décadas, com o problema de fornecimento de água potável, falta de coleta e tratamento de esgoto, além da ausência de recolhimento e destinação do lixo doméstico. De acordo com ela, tudo isso será tabulado durante o levantamento feito pelos ACS e técnicos da empresa TCA.

BIODIGESTOR
Além de reuniões com os moradores de todos os bairros da Zona Rural de Mogi Mirim, Renata e Valdir também pretendem levar o biodigestor para que as pessoas possam conhecer, de perto, o equipamento que deverá substituir as fossas negras. Para eles, a substituição do sistema de coleta de esgoto também vai contribuir para a evitar o aparecimento de doenças como o cólera, diarreia, hepatite, dentre outras.
Em cada local visitado, será oferecida uma solução técnica, sem custo, para o dono da terra. “Repito. Esse projeto será um grande avanço no campo”, entusiasma-se Valdir.
No dia 27 de maio, quando o plano foi apresentado ao prefeito Paulo Silva, ele afirmou que a Zona Rural, que tem uma participação importantíssima no PIB (Produto Interno Bruto) de Mogi Mirim, não poderia ficar relegada a um segundo plano em termos de saneamento.
Após as explicações técnicas, os participantes dessas reuniões assistiram a um vídeo sobre a implantação de biodigestores na cidade de Socorro, onde o PMSR já está mais adiantado. Além dos engenheiros do Saae e ACSs, a engenheira agrônoma Isabel Cristina Taberneai, da Casa da Agricultura de Mogi Mirim, também esteve presente aos encontros.

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